Escritor, editor e jornalista nascido no
Pocinho em 1962. A sua obra é composta por poesia, romance e crónicas, entre
outros géneros. Escreve no Correio da
Manhã e dirige a editora Quetzal e a revista Ler. Desempenhou o cargo de secretário de Estado da Cultura do XIX
Governo Constitucional (2011-2012).
Os 10 Melhores
São os filmes da
minha vida — não os melhores da história do cinema, acho eu...
Ø
Amarcord [1973,
de Federico Fellini]
Ø
A Palavra
[Ordet, 1955, de Carl T. Dreyer]
Ø
Vertigo –
A Mulher Que Viveu Duas Vezes [Vertigo, 1958, de Alfred Hitchcock]
Ø
O
Padrinho [The Godfather, 1972, de Francis Ford Coppola]
Ø O Homem Tranquilo [The Quiet Man, 1952, de John Ford]
Ø
Forte
Apache [Fort Apache, 1948, de John Ford]
Ø O Homem Que Matou Liberty Valance [The Man Who Shot Liberty Valance, 1962, de John
Ford]
Ø
Relíquia
Macabra [The Maltese Falcon, 1941, de John Huston]
Ø
O
Leopardo [Il Gattopardo, 1963, de Luchino Visconti]
Ø Pulp Fiction [1994,
de Quentin Tarantino]
O filme da sua vida: «Amarcord», de Federico Fellini.
Realizador, actor e actriz
favoritos: John Ford, por tudo: o céu, os personagens, a
beleza oculta. Actores: Robert De Niro e Cary Grant. Actrizes: Natalie Wood.
Personagem que gostava de
encarnar se fosse possível "entrar" no ecrã: Philip
Marlowe em «The Big Sleep» e em «The
Long Goodbye» (não o de Altman,
claro).
Filme que mais o marcou no
momento do seu visionamento: Dois: «Andrey
Rublyov», de Andrei Tarkovsky. Uma beleza raríssima. «Dersu Uzala – A Águia das
Estepes», de Akira Kurosawa.
Obra-prima clássica (ou nem
tanto) com que embirre particularmente: Obra-prima, de facto,
não sei. Mas embirro com musicais (talvez «Streets of Fire» seja o único suportável)
e, portanto, imagino toda a espécie de infortúnios a ocorrerem durante «Música
no Coração» (ver este filme é pretexto suficiente para requerer o divórcio, por
exemplo, como fez um amigo na Holanda).
O filme-choque da sua vida: Não tenho. Não costumo ficar chocado com
nenhum filme. Só com filmes muito maus, vá lá.
Filme do qual possa dizer "a vida é muito parecida com isto": «As Férias do Sr. Hulot», de Jacques Tati. Nos melhores dias.